Nunca tive muitos ídolos, nem fiquei babando em cantores-atores-semelhantes. Mas confesso que algumas pessoas balançam esse marasmo. Não entendo de música. Normalmente, se guardo o nome do intérprete não sei o nome da canção. Pra filme então, sou uma negação. Se sei o diretor não sei o nome do filme e sou do tipo que toda vez que entra numa conversa sobre cinema conta um pedaço da história pra que alguém venha em meu socorro e cite o nome do filme. Péssimo. Vergonhoso, eu sei. Eu sempre digo que tenho problema de memória, mas como diria uma pessoa que conheço, é uma questão de limitação mesmo.
Mas, entre os poucos que guardo na memória, tem gente que me balança. No cinema, Woody Allen e todas as comédias água-com-açúcar-e-risadas. No jornalismo, embora me interesse um pouco mais por política, pediria um autógrafo ao jornalista de cinema do Estado de S. Paulo, Luiz Carlos Merten. O texto do cara é tudo de bom e ele sabe do que fala...sabe muito. Na música, e aí estão as maiores ondas do meu marzinho, Zé Ramalho, Chico Buarque, Rolling Stones (depois de ter ido ao show do Rio) e Shakira.
Zé Ramalho porque o acho único. Ninguém mais vai ter aquela voz, aquele jeito. Cantar, pra mim, tem que ser mais do que ler a letra. Tem que ter sentimento, tem que fazer arrepiar, tem que saber do que se fala. Também é preciso se impor. Tirar as pessoas do sofá. Fazer pensar, pular, dançar, correr. Música pra mim precisa ser sentida, não só ouvida. Eu sinto o que o Zé canta.
Chico Buarque não precisa de comentários e eu não vou me atrever a falar sobre o cara porque sou analfabeta perto de tanta gente que estudou sua obra. Limito-me a dizer que gosto. Só isso.
Agora, a última da lista...ah!...essa mulher é foda. Foi a primeira coisa boa de que realmente gostei na adolescência. Ouvia "Pies Descalzos" em uma fita K-7, que não lembro quem gravou pra mim. Sabia, claro, todas as letras. Ouvia tanto que meu pai, fã de Tião Carreiro e Pardinho, sabia todas as músicas da mocinha "que canta enrolado". Claro...a fita da Shakira quebrou e enroscou no rádio do carro. Por um bom tempo, se quisesse ouvir música enquanto dirigia, ele teve que ouvir Shakira. E até acho que gostou porque demorou pra mandar arrumar o rádio.
Os amigos jornalistas culturais não venham aqui esperar todas as referências em relação à carreira da moça. Isso tem lá no http://www.portalshakira.com/. Não ouço música pra saber a marca da guitarra com que a nega fez show em 1995. Ouço música porque gosto da música, só. Mas vá lá. Comecei este post para dizer que a "mocinha que canta enrolado" estará no Brasil em abril. Parece que os shows começam dia 11, em Porto Alegre, e depois a colombiana faz apresentações em Curitiba, Rio, São Paulo e Brasília.
Eu vou, nem que seja de barco a remo pelo Guaíba. Só falta essa apresentação para poder dizer que todos os shows que queria ver, até os 29 anos, foram vistos. Zé Ramalho em Americana, Chico Buarque em Jaguariúna. Rolling Stones naquele ultra-super-megalomaníaco-evento no Rio nem estava no calendário, mas vai entrar pra história. Prá minha e de mais 1,3 milhão de pessoas.
Mas, entre os poucos que guardo na memória, tem gente que me balança. No cinema, Woody Allen e todas as comédias água-com-açúcar-e-risadas. No jornalismo, embora me interesse um pouco mais por política, pediria um autógrafo ao jornalista de cinema do Estado de S. Paulo, Luiz Carlos Merten. O texto do cara é tudo de bom e ele sabe do que fala...sabe muito. Na música, e aí estão as maiores ondas do meu marzinho, Zé Ramalho, Chico Buarque, Rolling Stones (depois de ter ido ao show do Rio) e Shakira.
Zé Ramalho porque o acho único. Ninguém mais vai ter aquela voz, aquele jeito. Cantar, pra mim, tem que ser mais do que ler a letra. Tem que ter sentimento, tem que fazer arrepiar, tem que saber do que se fala. Também é preciso se impor. Tirar as pessoas do sofá. Fazer pensar, pular, dançar, correr. Música pra mim precisa ser sentida, não só ouvida. Eu sinto o que o Zé canta.
Chico Buarque não precisa de comentários e eu não vou me atrever a falar sobre o cara porque sou analfabeta perto de tanta gente que estudou sua obra. Limito-me a dizer que gosto. Só isso.
Agora, a última da lista...ah!...essa mulher é foda. Foi a primeira coisa boa de que realmente gostei na adolescência. Ouvia "Pies Descalzos" em uma fita K-7, que não lembro quem gravou pra mim. Sabia, claro, todas as letras. Ouvia tanto que meu pai, fã de Tião Carreiro e Pardinho, sabia todas as músicas da mocinha "que canta enrolado". Claro...a fita da Shakira quebrou e enroscou no rádio do carro. Por um bom tempo, se quisesse ouvir música enquanto dirigia, ele teve que ouvir Shakira. E até acho que gostou porque demorou pra mandar arrumar o rádio.
Os amigos jornalistas culturais não venham aqui esperar todas as referências em relação à carreira da moça. Isso tem lá no http://www.portalshakira.com/. Não ouço música pra saber a marca da guitarra com que a nega fez show em 1995. Ouço música porque gosto da música, só. Mas vá lá. Comecei este post para dizer que a "mocinha que canta enrolado" estará no Brasil em abril. Parece que os shows começam dia 11, em Porto Alegre, e depois a colombiana faz apresentações em Curitiba, Rio, São Paulo e Brasília.
Eu vou, nem que seja de barco a remo pelo Guaíba. Só falta essa apresentação para poder dizer que todos os shows que queria ver, até os 29 anos, foram vistos. Zé Ramalho em Americana, Chico Buarque em Jaguariúna. Rolling Stones naquele ultra-super-megalomaníaco-evento no Rio nem estava no calendário, mas vai entrar pra história. Prá minha e de mais 1,3 milhão de pessoas.